
Talvez você se pergunte: Vale a pena ter um cão de exposição? As exposições servem para atender os gostos e orgulho humano; e também servem para se demonstrarem características exclusivas de cada raça, para demonstrar o aprimoramento de cada raça, além de divulgá-la. E se olharmos as exposições com os olhos de um cão, veremos que eles não estão se importando nenhum pouco se foram premiados ou não com o título de melhor do mundo. O mundo deles não assimila esses tipos de coisas. Para eles aquilo tudo não passa de uma rotina. Avalie as vantagens e desvantagens reais. Visite uma exposição e assita um julgamento, um desfile.
Para criadores, isso pode até ser importante, também por motivos comerciais; mas isso não quer dizer que criadores que nunca levaram seus cães para exposições não possuem ótimos cães. É interessante considerar que, talvez o melhor cahorrinho do Brasil more em uma simples cidade do interior, com uma humilde pessoa, sem jamais ter pisado num tapete de exposição. Nem sempre ganha o melhor.
O importante é visitar o criador e ver os cães pessoalmente, independente de qualquer papel, os cães têm de ser bons! A gente compra um cão e não um título de papel. O cão de companhia (pet) é escolhido por você, dentre os da ninhada. Ele também precisa se enquadrar dentro dos padrões, mas ele será como se diz: de companhia. Será mimado, viverá dentro de casa, compartilhará seus hábitos, suas manias, e será seu companheiro durante toda a sua vida.
Os criadores não são fabricantes de cães. O bom criador procura ter os padreadores e as matrizes mais próximas ao padrão para que a maioria dos filhotes carreguem as características da raça. Hoje, muitas pessoas têm tratado os animais como produtos e não como vidas, preocupando-se em demasia com a estética e se esquecendo de que são seres vivos.
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